Vasculhando uns arquivos, encontrei esse texto
escrito no dia 28/03/2011.
...
A força que traz o pensamento,
e faz do vento poesia
não é o mesmo que afaga o rosto
quando sente um desgosto
onde o corpo jazia.
Se a noite escura, no findar do dia,
mover os pensamentos de quem não o vê
sobra-te o lamento, da face vazia,
que a dor nem prece curaria
ao ver-te desabar a mercê.
O barco desce o rio
carregando leves correntezas de sonhos.
Sem remo, leme ou cantil
simplesmente com dor do âmago
que sufoca amplamento o desejo.
Entre raios e Lampejos
dessas chuvas de verão
peito aberto, corpo inteiro
tempo frio, vira nevoeiro,
desmorona tua emoção.
não é o mesmo que afaga o rosto
quando sente um desgosto
onde o corpo jazia.
Se a noite escura, no findar do dia,
mover os pensamentos de quem não o vê
sobra-te o lamento, da face vazia,
que a dor nem prece curaria
ao ver-te desabar a mercê.
O barco desce o rio
carregando leves correntezas de sonhos.
Sem remo, leme ou cantil
simplesmente com dor do âmago
que sufoca amplamento o desejo.
Entre raios e Lampejos
dessas chuvas de verão
peito aberto, corpo inteiro
tempo frio, vira nevoeiro,
desmorona tua emoção.
(Mário Pires)
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