Foto Alexandro Gurgel |
Chuva ao Nordestino
(Mário Pires)
Agora que o horizonte se abre
E a chuva aos poucos vai diluindo.
Sinto os pingos a bater no balde.
Devagar, mansinho vou saindo.
Abro a janela e vejo o brilho do sol
Adentrando no céu brilhante,
Entre edifícios, não se vê como antes,
As lindas cores desse arrebol.
O arrastar da porta
Anuncia a nova aparição
Chão molhado bate fora
Esperança bate no coração
E na mão o chapéu de palha
O homem “menino” vê a lagrima escorrendo no peito
- Deus meu Pai, Nosso Senhor, Ave Maria!
Como o tempo ensina a esse sujeito.
- Acredito na fé, no amor e na alegria,
De que tudo pode mudar.
Sou pobre de paciência, carente de clemência,
Mas basta o Senhor comigo falar.
- E mostrar que o tempo não tem dono,
Que mesmo em completo abandono, sem nada dizer ou escutar,
Sou capaz de encontrar uma chuva,
No meio do mato, na reta ou na curva, e nela me molhar.
E a chuva aos poucos vai diluindo.
Sinto os pingos a bater no balde.
Devagar, mansinho vou saindo.
Abro a janela e vejo o brilho do sol
Adentrando no céu brilhante,
Entre edifícios, não se vê como antes,
As lindas cores desse arrebol.
O arrastar da porta
Anuncia a nova aparição
Chão molhado bate fora
Esperança bate no coração
E na mão o chapéu de palha
O homem “menino” vê a lagrima escorrendo no peito
- Deus meu Pai, Nosso Senhor, Ave Maria!
Como o tempo ensina a esse sujeito.
- Acredito na fé, no amor e na alegria,
De que tudo pode mudar.
Sou pobre de paciência, carente de clemência,
Mas basta o Senhor comigo falar.
- E mostrar que o tempo não tem dono,
Que mesmo em completo abandono, sem nada dizer ou escutar,
Sou capaz de encontrar uma chuva,
No meio do mato, na reta ou na curva, e nela me molhar.
Um comentário:
Oi Mário!
Lindo o poema.
Aqui no Maranhão a chuva não dá sinal. Espero ela cair pra encher as lagoas, açudes, amenizar a seca, encher os Lençóis Maranhenses que secaram devido longo período de seca.
Espero a chuva...
Beijos
Selma
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