segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vinte e Nove


Se você fosse contar quantas estações do ano já passou em sua vida, poderias relembrar de tudo que fizestes, em todas elas? Provavelmente não. É bem provável também que você não tenha percebido que ora vive uma estação que lhe proporciona sensações diferentes de todos os dias. Afinal, não ages igualmente em todos eles.

A passagem das estações nos traz à tona que o tempo vai expirando cada vez mais na nossa ampulheta existencial, pois somos parte do mundo, parte da terra, parte do mar, do céu e do ar, de tudo que vive, de tudo que respira... de tudo que se sente.

Pare um momento. Pode ser agora mesmo. Pense no que fez ontem, na semana passada, no mês anterior ou no ano que se passou e que você comemorou a chegada do novo, com brindes, promessas, sonhos, desejos e objetivos. Extraia do seu interior as verdades de hoje, do que realmente fez, do que pretendes ainda fazer.

Desde o dia que chegamos a este mundo, no qual compramos somente um bilhete para vir, sem saber quando e a hora de voltar, vamos celebrando a cada ano uma nova vida, um novo momento, uma nova fase, um novo jeito de viver.

Vamos encontrando ou reencontrando familiares, pessoas que se tornam importantes e necessárias para o nosso crescimento físico, amadurecimento pessoal e desenvolvimento crítico/sensorial.

Nessa viagem, vamos conquistando amigos. Perdendo alguns deles também. Seja para Deus, ou para a distância. Mas nunca os esquecemos. Por que fazem ou fizeram são parte do nosso dia a dia, dos nossos ensinamentos, de nossa felicidade, de nossa cumplicidade.

Trocando experiências que nos permitem construir um conceito do que é vida, vamos nos identificando com coisas diversas, como por exemplo objetos pessoais, músicas, versões astrológicas, pessoas que do nada chegam em sua vida, mas também não é por nada elas permanecem. Nos identificamos com números - afinal quem não tem um número da sorte?

Para os numerólogos, os números obviamente, têm grande influência nas nossas vidas. Podem trazer paz, alegria, felicidade, azar, sorte, prazer, sucesso, dinheiro, amor, paixão, etc... etc... Então pense no seu número da sorte, mentalize com intensidade e deseje que ele lhe traga positividade no dia de hoje e no de amanhã também.

Pois bem, enquanto você lê e eu escrevia, eu também pensava nos algarismos que emocionalmente me provocam boas sensações. Sabe aquele número que você sempre marca num jogo, que vem logo a sua mente, que você se apega, que de alguma forma você sente que tem alguma ligação importante, era justamente nesse número que eu pensava.

Não vou fazer segredo, vinte e nove é um número especial pra mim. Mas tantas coisas importantes marcaram ou aconteceram num dia vinte e nove. Por exemplo: Renato Russo compôs a canção “vinte e nove”, o Apartheid começou a mudar a África no dia vinte e nove, o Brasil venceu a primeira copa do mundo em 1958 no dia vinte e nove, Michael Jackson - Rei do pop e o pintor brasileiro, Candido Portinari, nasceram num dia vinte e nove...

Nesta data, vinte e nove de junho de 2010, dentre tantos fatos convenientes a destacar aqui, queria agradecer a Deus por ter me permitido, há alguns anos, o bilhete pra vir ao mundo, conhecer e conviver com pessoas maravilhosas que contribuíram e contribuem com grande importância na minha vida.

Só peço que o bilhete de volta, demore bastante pra chegar.


Luzimário Pires de Jesus, desde vinte e nove de junho de 1976.


Minha mãe, Helena Maria Pires e meu pai Luiz Antônio de Sousa de Jesus.



sábado, 26 de junho de 2010

Oh jah!


Nova Canção... espero que gostem...


Oh Jah!

A7+ Bm
Amanhece o dia,
e eu vou olhar
ver você nascer

linda estrela,
flor mais bela
vou guardar
o que fez viver

Cm# Bm
minha vida foi inteira emoção
se desisto do caminho é pra deixar
que o outono, primavera ou verão
traga novas, lindas rosas ao seu quintal

O desfecho da cigarra no jardim
faz do inverno, um mistério, um temporal
quem me dera ser um nobre benjamim
o mais novo, predileto do seu olhar

A7+ Bm
O Jah! O Jah!
Não era pra ser assim
O Jah! O Jah!
Maktube, está escrito, não só pra mim.

[Mário Pires]

Para ouvir click aqui: http://recantodasletras.uol.com.br/audios/cancoes/32099

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tentar te esquecer

Essa canção é pra ser um reggae romântico.



E CM# A B7+
Aaaaaaaaa....
minha vida inteira foi.... te procurar
e do nada, numa longa estrada conhecer
Cm#
vindo dar na vida outro sentido pra mim

A Fm#
Mas não deu pra resistir
Cm#
e por encanto...
Fm#
sobre o manto aconteceu
A B7+
ai ai ai ai...


E CM# A B7+

Aaaaaaaaaaaaaaa
que me dera entre as nuvens
fosse padecer
minha vida de loucuras
Cm#
só pra te encontrar

A
E se acaso você fugir
no meu pensamento não quiser ficar
A B7+
ai ai ai ai


E CM# A B7+
Eu vou tentar te esquecer
A noite inteira até o sol raiar
pra não lembrar de você
meu coração aqueta,
e pode até suportar

Quem disse que devo perder
os lindos sonhos que me fez voar
nas noites, a sós com você
se é flor, pecado, é forma doce
doce de amar

[Mário Pires]

Que ouvir? Click: http://recantodasletras.uol.com.br/audios/cancoes/31691

sábado, 5 de junho de 2010

Diferentes umas das outras...



A rosa tem muitas pétalas.
E todas elas, apesar de terem
o mesmo cheiro e a mesma tonalidade,
são diferentes umas das outras.

Assim são as pessoas.

[Mário Pires]

A estação do tempo



Disseste-me que o dia seria perdido
Que as vagens cairiam em vão
ouviria-se o som do tocar do grilo
canções noturnas em solidão.

Mas quem comanda o dia não é o sol?
que com a luz arremata todo o tempo
se na noite não há notas em dó
toque-me ao menos em teu pensamento.

Se Mnha'lma foste até a lua
e lá acendesse uma vela colorida
iluminaria completamente a rua
tons de amor, felicidade e vida.

Mas se a dor cavar em teu peito
um buraco de imensa fundura
não lamentas e esperas em teu seio
pelo amor que te traz a cura.

E vejas como o tempo é ávido
e transforma-te numa flor amarela
presa ao caule resistente e pálido
vivendo em ventos de quimera.

Óh branda luz que vem da noite
rogo-te o perdão e iluminas meu dia
não me deixas nesta escuridão, no açoite
sou cavaleiro forte, onde a coragem jazia.

Não permitas que frágil seja a súplica
deste ser que acompanha os céus
dias, noites, galáxias dúbias
chamas eloquentes, verdadeiro fogarel.

Eis que chegada a hora da partida
minha intenção é que nada esteja impune
digo-te: em minhas mãos está a vida
em teu corpo está o perfume.

Se minha escrita não for suficiente
cantarei às aves, as belas andorinhas
para que façam do ar um recipiente
antes que outono transforme numa erva daninha.

[Mário Pires]