terça-feira, 29 de abril de 2008

A montanha ou o atalho?

Amigos, gostaria de agradecer a todos pelos
comentários e demonstrações de carinho
direcionados ao meu respeito.
Imensamente feliz, pela visita de vocês
coloco abaixo um texto diferente, e
que ocasionalmente, pode estar
falando a um de vocês.
Obrigado e um grande abraço.

Mário Pires.




Me acalanto
a seguir meus passos,
olhando para trás
e vendo as pedras que saltei.
O mais interessante
é que olhando pra frente
percebo uma montanha imensa,
repleta de árvores, surpresas e perigos.
Teria de a enfrentar?
Por que sei
que existe um atalho,
que pode me levar a um local,
não àquele que tanto desejo,
e seguindo por ele - o atalho,
poderei evitar mil perigos e surpresas.
Contudo, não chegaria a onde sonho.
Indiscutivelmente,
encontro-me num "par ou ímpar".
Decidir em escalar a montanha
ou andar plano, reto, pelo mesmo
macro-ambiente canceriano.
Viram-me luas e estrelas,
vento, frio... calor.
D'onde tirar respostas?
O tempo, naturalmente,...
... me dirá.

[Mário Pires]

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Quando falta...



Quando falta a paz,
busco um canto vazio
o silencio do rio,
a distância da multidão.

Quando falta carinho,
entro no meio do ninho,
evito ficar sozinho,
e viro o centro das atenções.

Quando falta o desejo,
mesmo que seja de um beijo,
recheado de tsão e lampejos,
racha-me os lábios secos.

Quando falta o sorriso,
levanto a cabeça e nem olho pra onde piso
páro tudo que digo
e estico a bochecha de um canto a outro.

Quando falta tempo,
vivo um grande tormento,
talvez um eterno lamento
por não controlar minha vida.

e Quando falta você,
fico acordado até amanhecer,
perco o sono, com vontade de ter
um gostoso abraço com amor.

[Mário Pires]

terça-feira, 22 de abril de 2008

Sabedoria Popular

Oi, como vai? Prazer ter vc aqui me visitando.
Hoje estou postando uma mensagem que vi na net e achei muito interessantes. Com toda certeza, em algum momento da sua, ou de nossas vidas, esse texto acaba nos transcrevendo.
Buscarei inspiração para a próxima postagem. Mesmo assim, espero que gostem e reflitam.


"Os ventos que às vezes levam algo que amamos são os mesmosventos que nos trazem algo que aprendemos a amar. Por isso, não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim aprender a amar o que nos foi dado, pois tudo que é realmente nosso o vento nunca irá levar."



Grande abraço. Valeu!

sábado, 19 de abril de 2008

Enígmas

Enigmas existem para serem desvendados.
Os segredos do universo não podemos descobrir,
mas tentarmos entendê-lo pode acabar num belo aprendizado e, de repente, nos deliciarmos com o sabor do conhecimento.
Só saberemos se tivermos a coragem de seguirmos em frente.

[Mário Pires]

* * *

Bom Final de semana... bom feriado.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sonhos realizáveis...


Foto: Pôr-do-Sol - Mário Pires

Sonhos realizáveis...

Não te entregues totalmente
ao indomável rumo da vida.
Muitos caminhos se tem a percorrer,
muitas vidas há de encontrar.
Sementei o amanhã,
Regue as flores e colha os lírios.
De repente, você também precisará
conversar com os Jasmins.
Busque na noite
o sentimento de liberdade,
crie sonhos que possam
tornar-se realidade.
Perceba que teu caminho
não depende apenas de um.
Você és bem maior
do que qualquer outro.
Analise cada sistema
e trace uma linha reta.
No meio das transversais da vida,
lá no final faça um círculo
e dentro dele, escreva META.
De longe, quem quer que seja
estarás a te olhar,
torcendo ou não pelo teu sucesso.
Acredite: Sonhos não se realizam
sozinhos. Dependem exclusivamente
da força e da coragem que tens para
poder realizá-los.
Viva! Busque os sonhos! Seja feliz!

[Mário Pires]

segunda-feira, 14 de abril de 2008

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Eu sou um Artista

Pessoal, publico abaixo um texto que faz um tempo que escrevi.
Espero que gostem.. ele, naturalmente, fala de mim.
Grande abraço!


Eu Sou um Artista

Eu sou um artista desconhecido
Que lança suas frases ao vento,
Que faz de sua vida um abrigo
A encarar as forças do tempo.

Eu sou um artista oprimido
Que caminha só com a alma
Tendo ao lado somente a sombra,
Papel e caneta e um pouco de calma.

Eu sou um artista completo
Da música, dos poemas, das noites de inverno
Que conta sua vida em textos, em versos,
Que some no alto do palco da minha ilusão.

Eu sou um artista verdadeiro
Escondido entre as nuvens nubladas
Que vive um eterno “conto de fadas”
A espera de um reconhecimento da platéia.

Eu sou um artista muito sincero
Que reconhece o que tenho e o que quero
No caminho escolhido pelo livre arbítrio
Esperando, quem sabe um dia...
Cumprimentar o público...
Extasiado pelos aplausos.


[Mário Pires, 31/08/2004]

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Era tarde



Era tarde quando eu encontrei a lua.
Ela se despedia das estrelas
virava pelas galáxias e acenava
dizendo adeus ao céu.

Eu seus olhos viam-se
o semblante de saudades
e em cada canto do seu esplendor
uma brecha de dor.

Virando-se de costas
com o brilho do sol
a enxer-lhe de luz,
viu-se distante do mundo
e chorou.

Lembrou de cada momento
que fitou a escuridão,
de cada passo que deste noite a dentro,
por caminhos em vão.

Tentou imaginar:
- E se eu pudesse voltar?!

Mas logo caiu-se na verdade,
sem nexo, tempo ou razão,
cheia de maldade pior que crueldade,
mas repleta de noção.

Um cordão, feito a mão,
amarrado numa estrela,
preso a um papel,
em forma de recado dizia:
- voltarei amanhã, mais uma vez.
Deixo um beijo e a saudade
que te guarde por todo o dia.

[Mário Pires]

sábado, 5 de abril de 2008

Lembranças da Guerra



Gente, expcional a história de José de Moraes de Souza, um ex-expedicionário, combatente de guerra brasileiro, que se uniu às tropas Americanas na Segunda Guerra Mundial.
Recebi um livro e gostei tanto que fiz uma matéria e divulguei na imprensa local. Foi publicada no Diário da Região, nos sites: http://www.portalsg.com/, http://www.radiocidadeam870.com.br/ e tudo indica terá uma matéria, ainda essa semana, na TV São Francisco. Espero que vocês gostem.
Grande abraço e bom final de semana.


Ex-expedicionário, natural de Sento-Sé, relata em livro suas lembranças da guerra

Por Mário Pires.

Pego de surpresa pelo “sorteio” na convocação para servir ao Exército e posteriormente a juntar-se à Força Expedicionária Brasileira, com o intuito de reunir-se às tropas aliadas americanas, na época, o jovem de vinte anos de idade, José Moraes de Souza, natural de Sento-Sé, interior da Bahia, vivenciou uma das maiores experiências de sua vida: lutar na Segunda Guerra Mundial.
Passados mais de 60 anos, essas lembranças ainda permanecem vivas em sua mente, mesmo tendo que forçá-la em alguns instantes para recordar de pequenos detalhes e relatá-las no seu mais novo livro “Pé de Trincheira” – Lembranças da Guerra, onde conta suas experiências, momentos de aflição, partida para a guerra e entre outras coisas a saudade e a falsa noticia da sua morte, enviada à família.

“Observada de longe a guerra é uma coisa, mas de perto, e completamente diferente. Assemelha-se ao inferno!” como diz o próprio autor. “Cheia de explosões, cheiros de pólvoras e gemidos, destinados a purgar os pecados de muita gente, ainda em carne e osso”, completa.

Além de todas as emoções fortemente contadas em seu livro, Brasilino – como o trata no livro, conta também o seu retorno da Itália ao Brasil e da triste notícia de ter contraído a doença conhecida como “Pé de Trincheira”, que parece simples, mas se não tratada com urgência, pode deixar aleijado o seu portador.

Moraes que com toda certeza se emocionara ao escrever, tratando de suas memórias mais difíceis, dedicou este livro a seus genitores, a sua esposa Helena Braga de Souza e a seus familiares que tanto sofreram com a sua partida e com a triste expectativa de vê-lo no front em combate.
Hoje, formado em direito e membro da União Brasileira de Escritores, José Moraes de Souza já escreveu outros livros, mas nenhum semelhante e tão emocionante como este.

O livro, que traz na capa uma foto de arquivo pessoal do autor, num dos momentos reais dessa extraordinária experiência, fora produzido pela Editora Scortecci, valendo a pena ler e prestigiar este “herói” brasileiro.

Para solicitar esta história real em forma de romance, basta entrar em contato pelo telefone (74) 8806.1036 ou pelo email: mariopiresmkt@hotmail.com

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Caído ao chão...



Certa vez um pescador sentia que não era o mesmo.
buscava-se em meio a mil perguntas:
O que esta contecendo? O que fizera?
Em que lugar do caminho havia errado?

Sem respostas, conteve-se
em apenas olhar o tempo
tentar esquecer o lamento
e traçar novos afluentes.

Mas com que ferramentas
abrirei esse novo caminho? Perguntou.
As águas delineavam a sua face
atravessado nas linhas da correnteza.

A noite caía, e ele a encarava
Ouvindo sua musica preferida,
num "raidinho" de pilha, a beira do rio,
deitado no barco, admirando a lua
e vendo toda a beleza da natureza.

Preso em seus pensamentos,
no silencio do seu interior
e na calmaria dos ventos...
adormeceu.

Num sono profundo
sonhava que no seu mundo
tinha tudo que queria, ou pelo menos
tudo aquilo que precisava, que lhe dava paz,
sustento e alegria.

Mas eis que no meio de uma multidão
de atravessadores alucinados e mesquinhos
tentando manter seu espaço erguido,
sentia suas pernas bambas, tombando aos poquinhos.

Já dentro da queda perdida,
deseperado, acreditando ser sua partida,
ouvia uma voz dizendo: - Ergue-te!
Que muita labuta ainda tens nessa vida.

Sem ver de onde vinha aquela voz
tentou com todas as forças levantar
mas por muito tempo tentando,
não conseguia sair do lugar.

Percebendo que ele ficava na posição
a voz voltou a repertir:
Ergue-te! Mas com outra intenção
fazia-o ouvir:

-Veja o espaço à frente.
Perceba também que muitos estão como você.
Mas para sair deste lugar
você precisa entender:

É necessário mais do que vontade,
força, fé e determinação.
Coloque um pouco mais de coragem,
mude os planos, mas não páre não.

Colado ao chão frio ele gritava:
como posso sair dessa, se não tenho como levantar?
A voz imediatamente respondeu: Não precisa ter pressa!
Basta primeiro raciocinar.

Use correto, tudo o que você tem em mente
faça o melhor, e não abuse dos peixes e do rio.
Agindo assim, verás um novo tempo na sua frente
e sairás dessa mais forte... com mais brio.

Foi então que a voz sumiu e o pescador acordou.
No mesmo lugar, à beira do rio, no barco ele levantou.
Olhou a sua volta e viu que tudo ainda era o mesmo,
que um sonho o havia despertado do medo,
de findar no chão, sem nada mudar, totalmente preso.

Sem apavoração resolveu ficar acordado
esperando o dia nascer, pois como diz a própria bíblia
"o choro pode durar uma noite mas a alegria
vem logo ao amanhecer".

Sabe lá que destinos iria tomar o pescador?
Preservando ou não seus "mimos" e ocultando a dor.
Doravante sabia que tudo estava escrito...
seu futuro, seu rumo, seu teor.

[Mário Pires]

terça-feira, 1 de abril de 2008

Dia da Mentira



Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia da Mentira ou Dia dos Bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI.
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.
***

Minha homenagem ao Dia da Mentira.

Mãe, tive um problema
Tem um aviso pra ir na escola
Ver meu boletim e analisar o esquema
que a tia disse ser minha "cola"

Como pode meu filho
essas coisas você fazer?
Estuda meu queridinho
Se não no "pau" voce vai ter de aprender.

Mas mãe, a gente não pode falar nada
que a senhora logo "pira"
Veja só a minha gargalhada
ha ha ha ha.. hoje é o dia da mentira.

Que bom ver você mentindo
Pois ir na escola
esse trabalho não vai me dar,
mas pela gargalhada e pela brincadeira
dois "bolos" em cada mão
você há de tomar.(rsrs)

***
Obs.: Zé Brocoió iria gostar dessa. Apesar de todos nós sabermos que ele é um cara fastástico em versos, música e poesia. Abraço Zé!