segunda-feira, 31 de março de 2008

Another Lonely Day

Oi gente.. pra quem me visita é claro... esses dias têm sido bastante corrido pra mim, por isso estive sem tempo pra escrever algum texto exclusivamente meu. Contudo, estou postando a canção "Another Lonely Day" de Ben Harper. Espero que gostem... e se quiserem ver a tradução ta o link lá embaixo. Abraço a todos.. e até breve.

Another Lonely Day

Yes indeed I'm, alone again
And here comes emptiness, crashing in
Its either love or hate, I can't find in between
Coz I've been with witches and I've been with a queen

It wouldn't have worked out anyway
So now it's just another lonely day, hey hey
Further along, we just may
But for now it's just another lonely day

Wish there was something I, could say or do
I can resist anything but, the temptation from you
I'd rather walk alone, then chase you around
I'd rather fall myself then let you, drag me on down

It wouldn't have worked out anyway
So now it's just another lonely day, hey hey
Further along, we just may
But for now it's just another lonely day

Yesterday seems like a, life ago
Coz the one I love today, I hardly know
You I held so close, in my heart oh dear
Grow further from me with every, falling tear

It wouldn't have worked out anyway
So now it's just another lonely day, hey hey
Further along, we just may
But for now it's just another lonely day


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=WtoYKmmnyC4&feature=related
Tradução; http://letras.terra.com.br/ben-harper/94891/

quinta-feira, 27 de março de 2008

No palco da minha estréia




Queria dizer que estava nervoso,
ansioso, desgastado e assustado.
Mas calmo estava eu, perto do povo,
que sorria transbordando alegria, do meu lado.

Eis que chega o momento de tudo começar
Sacudi as mãos ao vento e pensei: agora vou encarar.

Foi então que iniciei a minha fala
e todos ao meu lado acompanhou,
mas logo na "catástrofe" do pequeno
foi que a luz se apagou.

A escuridão tomou conta do ambiente
Não dava pra ver um palmo à frente do nariz
e o buxixo da platéia bem quente,
Não foi assim que eu quis.

Por trás da cena os companheiros diziam:
Pára! Pára, assim não dá!
Em frações de segundos as portas se abriam
e eu, - vamos em frente, não se pode parar.

A força do sol nos trouxe a luz natural
que transmite paz, vida e energia.
Continuamos nossa apresentação
sem os avanços da tecnologia.

O colapso da falta de luz
mostrou-me que a arte vai mais além de qualquer efeito
e com muita coragem força e alegria
preservamos a mensagem, com honra, raça,... no peito.

Ao fim de tudo que planejamos
Eis que estava marcada a minha estréia
e meio que lamentando, para minha surpresa,
Senti nos aplausos a compreensão da platéia.

[Mário Pires]

quarta-feira, 26 de março de 2008

O marketing que virou Dengue

Artigo publicado no Diário da Região, edição de qarta-feira, 26 de março/2008.




Imagem Ilustrativa

O marketing que virou Dengue

Por Mário Pires (*)

Pois bem. Há algum tempo venho cogitando a intenção de participar, com certa assiduidade, enviando artigos ou textos a serem publicados aqui no Diário da Região. Ainda ontem comentava com a jornalista responsável pelo conteúdo desta página que enviaria um material sobre marketing. Ainda não havia definido de que tipo de marketing poderia escrever. Gosto de escrever quando chega a vontade, quando de uma hora pra outra vem a inspiração; então pesquiso, leio, releio, dou aquele trato e finalizo.


Contudo, o assunto que tem sido bastante comentado nas últimas vinte e quatro horas é a epidemia de dengue no Rio de Janeiro, e eu acabei mudando, fugindo do marketing e entrando na “ferruada” da dengue.

Pra qualquer meio de comunicação que você acaba tendo acesso esta se falando de dengue. Não tem como não deixar de falar não é? O avanço da doença foi grande, alastrando-se por demais, perdendo de certa forma o controle na capital carioca. É claro que esta havendo uma campanha direta, incluindo até a possibilidade do apoio das forças armadas e a contratação de mais profissionais, dentre médicos e auxiliares.

Ta, mas peraê! Só se fala no Rio de Janeiro. Qual a preocupação de isso se alastrar pelos demais Estados e municípios?

É obvio que com tanta notícia pelas ruas sobre a dengue não é possível que a população não vá se conscientizar em manter esse cuidado com o “mosquito matador”. Afinal, o número de casos de morte aumentou. Será que o Aedes “tomou bomba?” Brincadeiras à parte, o caso é sério. A dengue tornou-se cinco vezes maior que os casos anteriores, ou seja, que a ultima epidemia ocorrida, também no Rio de Janeiro, em 2002.

Bom, sem perder o fio da meada. Apesar de ter sido noticiado, na edição de ontem aqui no Diário da Região, que em Juazeiro a dengue esta sendo controlada, com 304 casos notificados e apenas 109 confirmados, não devemos esquecer que a situação pode mudar. Atenção: não é nenhum alarde, muito menos um drama. É só uma preocupação. Pelo simples fato: estamos num período de chuvas e a atenção deve ser redobrada. Não é novidade de que eles (os mosquitos) gostam daqueles melhores lugarzinhos tranqüilos, sombra e aguinha fresca (além de parada é claro). Opa!! Será que a dengue é baiana? Ai ai ai... já somos rotulados de preguiçosos e não sei por que. Mas realmente me deu uma preguiça em continuar esse texto... acho que vou parar um pouquinho de depois retorno... (rsrsrs). Brincadeira heim gente. Só um pouco de humor pra um assunto tão sério.

Então, voltando à seriedade, se faz necessário o acompanhamento direto. Não se pode “vacilar” com o Aedes. Toda essa região, Vale do São Francisco, está ocorrendo chuvas e a conseqüência delas são águas acumuladas. E mesmo que a Defesa Civil, do Rio, considere que 70% da culpa seja da população, vale salientar que quem detém o poder e verbas para verificar e controlar essas situações de risco é a própria Defesa Civil ou os órgão públicos, seja municipal, estadual ou federal.

Pagamos para que eles tenham esse cuidado conosco. Pior de tudo é que são nessas situações que percebemos o “verdadeiro cuidado” que tais administradores do nosso dinheiro, depositados em impostos, estão tomando. A situação no Rio de Janeiro é pior por que falta atendimento para tanta gente infectada. Pra piorar a situação, médicos estão confundido viroses com dengues, e dengues com viroses. Ontem cedo, vi no noticiário, que um médico foi agredido (teve o nariz quebrado e o braço deslocado) por usuários de um hospital. Olha como a situação já muda! Olha como o problema social, além da dengue, já esta refletindo nas pessoas que querem, precisam e têm direito ao atendimento público de qualidade. Mas isso é um problema nacional e assunto pra outra oportunidade.

Bom, pra finalizar, estou percebendo que este ano, pelo visto, vai ser o ano da febre: febre amarela em Goiás, febre da dengue no Rio, febre das viroses no Brasil. E quando vai acabar essas febres? Só Deus sabe!

Eita! Eita! Eita! Paaaaaa! Ah, Desculpa. Mosquitinho aqui. Só espero que não seja da Dengue. Até outra hora.

(*) Profissional de marketing e design, baiano, soteropolitano

segunda-feira, 24 de março de 2008

A parábola das Rosas





A parábola das Rosas... 

Certa vez um jovem rapaz encontrou um senhor jardineiro descendo a colina das Rosas, com suas ferramentas nas mãos, triste e abatido. Sem imaginar o que estava acontecendo e sabedor de que a alegria vivia em seu interior e vendo-o daquela forma, o rapaz perguntou ao Jardineiro:
- Onde vais homem??!!
Ele respondeu: Preciso ficar longe das rosas.
Impressionado, questionou novamente o rapaz: - Mas por quê?
- Cuidas delas tão bem e as deixa lindas com seus caules verdejantes, suas pétalas brilhantes de tanto amor. Por que irás fazer isso? Retrucou.
- Bem, descobri que elas são tão importantes, que queria tê-las só para mim. Colocá-las num jarro, cuidar delas com carinho, apreciar sozinho: sua imensa beleza, o abrir das pétalas, o aroma do perfume, sem que mais ninguém as tocasse.
- Sim, mas o que tem de ruim nisso? Perguntou novamente o rapaz.
- Foi aí que voltei a realidade e percebi que estava sendo egoísta, que o jardim não me pertence e nem devo tornar-me dono dele, que as rosas permaneceriam lindas e radiantes e que eu deveria somente apreciá-las, ao invés de querê-las só pra mim.
Então, para que eu não a machuque e tire todo o seu perfume, todo o seu esplendor, toda a sua beleza, resolvi partir.
Voltando ao silêncio, o jardineiro com suas ferramentas baixou a cabeça e continuou seu caminho, deixando para trás o Jardim e as rosas que tanto amava, para que o egoísmo não fortalecesse em seu coração e para que elas fossem sempre felizes.

[Mário Pires]

Amanhã...




Sinto-me só...
Alguma coisa dentro de mim não está bem.
O silêncio em minha garganta ofusca a minha alegria.

Uma dor-de-cabeça conduz-me a tristeza,
o cansaço a envergar o corpo e o peso das palpebras
a fechar os olhos.

Não me vejo assim..
Não gosto de estar assim...
O que houve comigo?
Perdi o sorriso, a felicidade e o amor pela vida?

Talvez não.
Isso é passageiro e com certeza
irá me deixar em paz.

Preciso reviver os sonhos,
acreditar no futuro,
amar o presente e
lembrar do passado.

Vou esperar no meu cantinho
calado quietinho...
Vou esperar!

Amanhã verei um novo horizonte
e logo após a ponte
um lindo pôr-do-sol
há de reanimar as
minhas emoções.


[Mário Pires - Setembro/2006]

sábado, 22 de março de 2008

Ser Baiano

O texto abaixo, apesar de engraçado, considero uma verdadeira homenagem. Uma "verdadeira" verdade. Ser baiano é foda! Grande abraço e boa Páscoa a todos.

Ser baiano...

Ser baiano é amar a Baêeaa!!É viver! Se jogar! Aproveitar essa terra abençoada por Natureza, mas quebeleza. E em Fevereiro??Em Fevereiro teve o carnaval....Ahhhh o Carnaval!!

Ser baiano é ir atrás do trio...é curtir o ?? ? (é claro), Iveteeee e o Chicletaoo...' Eu fui atrás do caminhão, fazer meu carnaval, e o carnaval é feito docoração...'¨

Ser baiano é...Ser chamado de preguiçoso pelos paulistas e sentir no tom de voz que eles morrem de inveja porque aqui tudo é mais perto...Toda hora é cedo... e o trem das 11:00 passa também às 12:30... de modo quesempre dá pra tomar mais uma ... E se lá e a terra da garoa, aqui é a terra da alegria, do sol, diversão! E eu prefiro aqui!

É morrer de rir e fazer resenhas dos gringos tentando imitar ascoreografias que fizeram sucesso no nosso verão (hehehe). Aquelas tentativas bizarras de nos imitar... rsrsrsrsrs....

Ser baiano é estar prestes a entrar no Bondinho do Pão de Açúcar lá no Riode Janeiro ou em qualquer outro lugar e ser reconhecido (Vcs são baianosné?!!).....Quem viveu Lembrará!!! Onde estamos fazemos amigos, sabemosconversar, cantar, dançar, curtir, encantar e sorrir... hehehe...Todas querem o Baiano!! Modéstia à parte, somos bons de cama...

É soltar um oxe, oxe em qualquer lugar e achar massa!! É falar 'na moral,'de fudê', 'êtaaa', 'falô',' to durmino', 'buzú', 'fazeno', 'Deus é mais!','bora armá os esquema', 'vixe', 'mainha', 'painho', 'oh retado', 'colé' ,'lá ele', 'brau'... ' vamo pro reggae'...

É chamar sua amiga de piriguete, seu amigo de corno, viado, relento, seuporra, e eles não se incomodam... hehe... e falar 'oh negão chega ai...bora Cumê água, véi!'

Ser baiano é marcar um compromisso pra 'de hoje a oito'...... Só baianomesmo! Ver o Pôr-do-Sol do Farol......da Barra, do Humaitá, de Mar Grande... Aaaahhh.. de qualquer lugar... Pois aqui o sol se põe inteiro!Em qualquer lugar dá pra vê-lo dormir sobre o mar...

Ser baiano é falar: ô minha tia, me dê um acarajé aí na moral! É ficar retado quando falam mal da gente.Ser baiano é ser feliz, estar de bem com a vida, receptivo, disposto a ajudar.

É ser honesto e guerreiro, ser amigo, é ter consciência que Deus pegou o melhor das outras partes do mundo, encostou no mar, no lado de umas serras,cortou por uns rios... Misturou tudo... E fez uma esse LUGAR único chamado BAHIA.

Cá pra nós: ser Baiano é Foda!!

[Autor desconhecido]

segunda-feira, 17 de março de 2008

Difícil



O mais difícil na vida
não é sempre vencer,
mas é aprender
com a derrota

que também somos
VENCEDORES.
[Mário Pires]

sábado, 15 de março de 2008




Ao tempo...

Não me vejo atento a tudo
Me contento com pouco
Um sorriso até satisfaz.

Vivo miudamente pensando:
como seria a vida sem mim?
Loucuras de um tempo frio.

O esplandecer do dia
transformou o silêncio da noite
e então caminhei rumo ao tempo.

Ao tempo que me espera,
ao tempo que eu desejo,
ao tempo que eu almejo.

Paralelepípedos abaixo dos meus pés
guiam-me pelos caminhos dificeis
mas não tenho medo de seguí-los.

Por acaso descobri com a vida
que não há vitória sem luta.
Prefiro enfretá-las.

Mas aconselho:
Não te guie-es pelos vagalumes.
Eles acendem e apagam quando querem.
Assim, seus caminhos serão duvidosos
E a felicidade, às vezes...
tem medo da escuridão.

Mário Pires

terça-feira, 11 de março de 2008

Nada é por acaso




Não adianta inverter a vida

se os caminhos são feitos de encruzilhadas,

ruas, becos e vielas que fazem a gente se encontrar

sem querer ou por querer. Afinal... nada é por acaso.


Mário Pires

A extinção do Exame da OAB

O abaixo, foi publicado no Jornal Diário da Região, em 21/02/08.

A extinção do Exame da OAB

(*) por Mário Pires

A educação neste país já não é das melhores. Vivemos cada dia a acreditar que algo vai mudar, que as escolas, universidades e faculdades terão mais incentivos, que os professores serão mais valorizados e que a meta principal deste país, um dia, será a educação.

Sendo um leitor assíduo do Diário da Região, não pude deixar de observar a matéria, publicada ontem, 20 de fevereiro, a que se refere à extinção do exame da OAB, projeto de Lei nº 2195/07, do deputado federal Edson Duarte. Admirei-me com a matéria e com a proposta do parlamentar. É obvio que vivermos num país democrático e todos têm a liberdade de expressar suas opiniões, constituindo adeptos ou não.

Mas, referente ao tema da proposta, quero dizer que sou totalmente contrário ao Projeto de Lei. Acredito que se extinguirem os exames realizados pela OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, aí é que teremos um mercado mais promíscuo, ou seja, misturado, de profissionais para exercer tais funções.

Todo profissional deve ter um pleno conhecimento das suas atividades, principalmente das regras que devem ser cumpridas. No caso do advogado, é necessário, pior, é estritamente fundamental, conhecer as leis desse país, os direitos e deveres que devemos cumprir para que se possa exercer a profissão que foi almejada.

A extinção dessa ação avaliativa, ora realizada pela OAB, poderá trazer ao mercado advocatício, profissionais desqualificados, despreparados e sem o conhecimento básico exigido para a realização de suas atividades.

Não reconhecer a OAB como uma organização capacitada a avaliar os formandos em direito é o mesmo que não reconhecer o provão, realizado pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, organizado pelo Governo Federal, aplicado aos formandos, no período de 1996 a 2003, a fim de avaliar os cursos de graduação da Educação Superior no país.

Sou contrário ao projeto de Lei do deputado Edson Duarte, pelo simples fato de acreditar, que ao invés de extinguir os exames da OAB, que concede ao formando em Direito a legalidade de exercer suas funções, deveríamos criar ou conceder a organizações, como por exemplo o CFM – Conselho Federal de Medicina, CFA – Conselho Federal de Administração e ao CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, entre outras, o dever de avaliar os recém formados, para dar-lhes plenos “poderes” a fim de executar suas atividades profissionais. Esta atitude, com toda certeza nos proporcionaria melhores profissionais e daria mais confiança ao mercado de trabalho.

Não vejo como censura a exigência da OAB. Ao contrário. É um exemplo de organização que conduz o universitário a ser melhor, a ser capaz, a passar por mais um “obstáculo” – de tantos que encontrarão no caminho, a estudar mais e a cativar o que se tem de melhor nas faculdades e a sentir-se feliz ao passar pelo referido teste. Além de mostrar à família que se dedicou, e que todo o investimento feito, principalmente pelos pais, valeu à pena.

Vale ressaltar, que aqueles que não obtiveram aprovação, no exame exigido pela OAB, não são capazes de executar suas atividades, mas que precisam de algo mais para oficializar sua permanência ao título Dr. que lhe é proposto.

Poderá também não ser culpa das universidades ou da faculdade, se o formando não passou no teste em que agora discutimos, mas dele próprio. Venhamos e convenhamos que não é nenhuma novidade para nós, dizermos que existem universitários e “universitários”. Existem aqueles que se dedicam e que se dispõem ás atividades propostas pelos seus professores e tutores. Para esses, com toda certeza, o exame da OAB não será um obstáculo. Mas, existem aqueles que ficam na “ponga” dos colegas nas atividades, que não se dedicam aos estudos, que vão para faculdade simplesmente para “matar” o tempo e sair dali um “belo” advogado. Estes sim terão problemas na avaliação da Ordem dos Advogados do Brasil.

Por fim, quero dizer que não sou advogado e nem universitário em Direito, mas acredito que precisamos ser mais cautelosos com a educação e na formação de profissionais. Lamento que a OAB seja a única a fiscalizar. É necessário que outras surjam e conquistem esse direito de cobrar e avaliar esses formandos. Assim, poderemos ter além de bons profissionais no mercado, possivelmente, bons cidadãos.

Melhor do que destruir o que temos é construir aquilo que precisamos ter.

(*) Brasileiro, soteropolitano e Juazeirense de coração.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Lua....



Lua...

Contemplar-te

tão exuberante

é mais puro

do que emitir

qualquer som.

[Mário Pires]

Lamento


Lamento...

Por tudo que disse
Por palavras vãs
As vezes duras
mas com outro sentido.

Lamento...
Por acreditar
Que tudo poderia mudar
Que o sol voltaria a brilhar
Depois de uma grande tempestade.

Lamento...
Pelas estrelas que não contei
pelo mundo que eu "criei"
Pela manhã que faltei
Pela tristeza que provoquei.

Lamento...
Por não contar mais essa historia
Para adormecer sem sono
por viver o abandono...
de quem um dia sonhou.

Lamento...
Por tudo isso,
e lamento mais ainda
De ter sido o culpado...
de tanta dor.
[Mário Pires]