domingo, 5 de janeiro de 2014

Soneto Amar! Amar! Amar!


De tudo que o Amor sonhou
e aos poucos foi vendo partir,
não podes evitar deixar seguir,
quem, o sentimento, não mais demonstrou.

E os dedos antes entrelaçados
a caminhar entre os mares de amor
desprendiam-se com dor
do amor, não mais abençoado.

Ferido o coração
em busca de abrigo,
pouco a pouco a pulsar.

Não desfaz da paixão,
e mesmo ainda triste, ferido
em cada batida diz: Amar! Amar! Amar! 

[Mário Pires]
02 Janeiro 2014


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