Vim dizer adeus. Meu tempo está se esgotando e não posso mais ficar. Preciso ir andando.
Entenda que tudo foi perfeito mas um dia tinha de ser assim, não há força mais em meu peito. Não sei mais o que resta de mim.
Ouço vozes me chamando e percebo: eis o momento da minha partida! Arrumo as malas, despeço-me de todos. Vou, do destino não se esquiva.
Não tenho medo do que me espera nem tão pouco do que devo encontrar. Não me peças pra ser o que eu era o tempo passa, tudo vai melhorar.
Com um abraço sinto a hora de seguir Não derrames lágrimas, atrás de lágrimas Sorrias, pois, bem eu vivi.
Amei, conduzi meus sonhos até onde pude chegar Não me arrependo de nada coloquei tudo no seu devido lugar.
Sei que a saudade será cruel mais e mais do que se imagina. Entre escritos, deixo em papel minhas despedidas, minha obra prima.
Desejo-te o bom dessa vida. Que a luz da felicidade chegue sem demora Por ultimo, te aceno um adeus nobre querida. Pois é chegada a partida,... a minha hora.
Não acredito no fim do mundo sem palavras poder dizer as vezes em silêncio esqueço de tudo me escondo a mercê.
Mas se a mercê estiver escondido de nada vai adiantar se ao menos o que sinto não puder falar
Se não traduzes o pensamento é por que ele não emite som não faz mímicas, nem desenhos manté o silêncio pra que tudo fique bom.
Evitando poder falar assim Nem anjos, nem feras irão traduzir por que estão esvaindo, chegando ao fim, buscando algo pra poder fugir.
Se na fuga a voz calar-se ao cruzar com o tempo e se perceberes que não perdes o prumo vai, segue em frente, estás pronto novamente ainda que te cale intensamente e profundo.
“Todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguais que os outros”, assim diz a canção. Mas, será que somos?
Fisicamente falando, somos todos um tanto parecidos. Em sua maioria, o ser humano possui braços, pernas, cérebro e órgãos do corpo. Mas será que todos pensam e sentem da mesma forma?
O rei do reggae, Bob Marley, em sua louca e perfeita poesia escreveu: “Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais”. Isso já nos traz uma prova de que na realidade não somos iguais.Se ele se diz diferente, e que os outros são iguais, acaba existindo uma “contradição” nisso.
Podemos até ser parecidos. Mas literalmente não somos iguais.
Segundo a Bíblia, Deus fez o homem à Sua imagem e semelhança. Entretanto, lhe concedeu o livre arbítrio e com isso permitiu com que ele, o homem, pudesse modificar-se, transmutar-se, e, consequentemente, tornar-se diferente de dEle.
Temos a natural sensação de nos acharmos sempre parecidos com alguém. Seja da família: pai, mãe ou irmãos. Um parente mais próximo ou até mesmo com um amigo, mas nunca somos iguais a eles. Algo de diferente tem, por fora ou por dentro.
Quando nos olhamos ao espelho e a nossa imagem (claro!), refletindo nele, elevamos nossos pensamentos ao nosso ser por completo, será que nos achamos iguais aos outros? Pode até ser que muitas das vezes podemos até ter algum “gênero” parecido, semelhante, próximo de... mas igual... igual mesmo. Ninguém é.
Ah! Detalhe muito importante: cada um tem um coração diferente. E essa "máquina" de musculos e massa sanguínea gera em nós, sensações e sentimentos totalmente diferentes de qualquer ser humano. Mas de certa forma, ainda somos iguais por que todos nós temos sentimentos! Mas eis o "novo" detalhe: são sentimentos diferentes.
Uns amam, outros odeiam, uns gostam, outros também. Uns sentem raiva, outros sentem tédio. Uns falam demais, outros de menos. Uns desejam, outros adoram, outros não estão nem aí. Uns magoam, outros perdoam... e assim são as diferenças.
Mas se “somos todos iguais”: como podemos ter diferenças?
Quem se achar igual, responde aí! Por que eu estou mais pra Bob Marley.
Mesmo distante do oceano minh'alma adere ao balançar das ondas indo suavemente no vai e vem das espumas azul celeste, longe do agreste,... areia o rodeia, em forma de dunas.
Ao admirar sua beleza de vasta e indescritível imensidão declaro aos ventos que tu sopras formo palavras entre portas, torno-as em uma linda canção.
Teu sal arde em minha boca e em meu corpo sinto a tua temperatura lanço braços e braços de um lado a outro fazendo parte de ti pouco a pouco numa simples e eterna mistura.
A paz que tu me passas é como se anjos me carreguem aos céus sonho com vôos sem ter asas vulcão te fere quando solta lavas meu corpo tuna nas águas ao léu.
Me abraça, oh! mar de luz sem trapaças que a vida conduz pois sou gota em pingo d'água árvore que machado ainda resvala pequeno, carregando sua cruz.
Se fecho meus olhos por um minuto sinto o cheiro das rosas, das flores, do jardim. flutuo ao mundo onde por instantes teria-o inteiro, quem sabe, verdadeiro só pra mim.
Se fecho meus olhos por um minuto vejo filmes em tarde de inverno vivo sonhos de férias no verão e acordo nos momentos que menos espero.
Se fecho meus olhos por um minuto Trago-te em pleno vôo no clamor das palavras que sôo nos ares onde suspiram os ventos
Se fecho meus olhos por um minuto Digo aos rios e aos mares céus e terra, montanhas e estrelas que cresce a flor que em mim plantastes.
Se fecho meus olhos por um minuto imaginando um belo sorriso ainda que seja feliz e engraçado sinto que o palhaço não é o mesmo
Se fecho meus olhos por um minuto vejo que as mãos que formavam um lindo desenho vão se perdendo em consequencia do destino abrindo-lhe os olhos, trazendo o velho menino às paredes do velho engenho.
Se você fosse contar quantas estações do ano já passou em sua vida, poderias relembrar de tudo que fizestes, em todas elas? Provavelmente não. É bem provável também que você não tenha percebido que ora vive uma estação que lhe proporciona sensações diferentes de todos os dias. Afinal, não ages igualmente em todos eles.
A passagem das estações nos traz à tona que o tempo vai expirando cada vez mais na nossa ampulheta existencial, pois somos parte do mundo, parte da terra, parte do mar, do céu e do ar, de tudo que vive, de tudo que respira... de tudo que se sente.
Pare um momento. Pode ser agora mesmo. Pense no que fez ontem, na semana passada, no mês anterior ou no ano que se passou e que você comemorou a chegada do novo, com brindes, promessas, sonhos, desejos e objetivos. Extraia do seu interior as verdades de hoje, do que realmente fez, do que pretendes ainda fazer.
Desde o dia que chegamos a este mundo, no qual compramos somente um bilhete para vir, sem saber quando e a hora de voltar, vamos celebrando a cada ano uma nova vida, um novo momento, uma nova fase, um novo jeito de viver.
Vamos encontrando ou reencontrando familiares, pessoas que se tornam importantes e necessárias para o nosso crescimento físico, amadurecimento pessoal e desenvolvimento crítico/sensorial.
Nessa viagem, vamos conquistando amigos. Perdendo alguns deles também. Seja para Deus, ou para a distância. Mas nunca os esquecemos. Por que fazem ou fizeram são parte do nosso dia a dia, dos nossos ensinamentos, de nossa felicidade, de nossa cumplicidade.
Trocando experiências que nos permitem construir um conceito do que é vida, vamos nos identificando com coisas diversas, como por exemplo objetos pessoais, músicas, versões astrológicas, pessoas que do nada chegam em sua vida, mas também não é por nada elas permanecem. Nos identificamos com números - afinal quem não tem um número da sorte?
Para os numerólogos, os números obviamente, têm grande influência nas nossas vidas. Podem trazer paz, alegria, felicidade, azar, sorte, prazer, sucesso, dinheiro, amor, paixão, etc... etc... Então pense no seu número da sorte, mentalize com intensidade e deseje que ele lhe traga positividade no dia de hoje e no de amanhã também.
Pois bem, enquanto você lê e eu escrevia, eu também pensava nos algarismos que emocionalmente me provocam boas sensações. Sabe aquele número que você sempre marca num jogo, que vem logo a sua mente, que você se apega, que de alguma forma você sente que tem alguma ligação importante, era justamente nesse número que eu pensava.
Não vou fazer segredo, vinte e nove é um número especial pra mim. Mas tantas coisas importantes marcaram ou aconteceram num dia vinte e nove. Por exemplo: Renato Russo compôs a canção “vinte e nove”, o Apartheid começou a mudar a África no dia vinte e nove, o Brasil venceu a primeira copa do mundo em 1958 no dia vinte e nove, Michael Jackson - Rei do pop e o pintor brasileiro, Candido Portinari, nasceram num dia vinte e nove...
Nesta data, vinte e nove de junho de 2010, dentre tantos fatos convenientes a destacar aqui, queria agradecer a Deus por ter me permitido, há alguns anos, o bilhete pra vir ao mundo, conhecer e conviver com pessoas maravilhosas que contribuíram e contribuem com grande importância na minha vida.
Só peço que o bilhete de volta, demore bastante pra chegar.
Luzimário Pires de Jesus, desde vinte e nove de junho de 1976.
Minha mãe, Helena Maria Pires e meu pai Luiz Antônio de Sousa de Jesus.
Disseste-me que o dia seria perdido Que as vagens cairiam em vão ouviria-se o som do tocar do grilo canções noturnas em solidão.
Mas quem comanda o dia não é o sol? que com a luz arremata todo o tempo se na noite não há notas em dó toque-me ao menos em teu pensamento.
Se Mnha'lma foste até a lua e lá acendesse uma vela colorida iluminaria completamente a rua tons de amor, felicidade e vida.
Mas se a dor cavar em teu peito um buraco de imensa fundura não lamentas e esperas em teu seio pelo amor que te traz a cura.
E vejas como o tempo é ávido e transforma-te numa flor amarela presa ao caule resistente e pálido vivendo em ventos de quimera.
Óh branda luz que vem da noite rogo-te o perdão e iluminas meu dia não me deixas nesta escuridão, no açoite sou cavaleiro forte, onde a coragem jazia.
Não permitas que frágil seja a súplica deste ser que acompanha os céus dias, noites, galáxias dúbias chamas eloquentes, verdadeiro fogarel.
Eis que chegada a hora da partida minha intenção é que nada esteja impune digo-te: em minhas mãos está a vida em teu corpo está o perfume.
Se minha escrita não for suficiente cantarei às aves, as belas andorinhas para que façam do ar um recipiente antes que outono transforme numa erva daninha.
Confidenciar... isso é princípio de amizade Rir... gargalhadas com amigos são ótimas. Sentar a beira mar... ver o pôr do sol e contemplar o quanto a vida pode ser feliz. Viajar... conhecer juntos o que de mais belo temos ao nosso redor. Dividir... mesmo que o que for dividido não lhe pertença. Sonhar... o meu e o seu sonho, torna-se nosso. Corrigir... somos amigos e queremos o melhor um do outro. Brigar... verdadeiros amigos brigam. Chorar... mesmo que as lágrimas não tenham nada haver com você. Corrigir... somos amigos e queremos o melhor um do outro. Perdoar... mesmo que, quem perdoe, não seja perdoado. Ter Paz.. você sabe muito bem como vivemos. Lamentar... a amizade é fruto de insistências. Cobrar... quem disse que amigo não cobra? Escolher... nós escolhemos, e isso faz a amizade. Amar... afinal amigos se amam. Torcer... posso torcer pra qualquer coisa, mas por você torço mais ainda. Viver... amigos também nos dão vida. Fugir... as vezes queremos ficar a sós, mas não deixando de ser amigos. Brilhar como estrela... sozinha no céu feito a lua, ou colorida dentro de uma constelação. Ajudar a levantar... uma queda sozinho é uma queda; com sua amizade, é só um tombo. Abraçar... por que abraçar um amigo, é ter o seu abraço de volta.
A poesia não influencia ao ponto de perder-se. Sobre o tempo que se inicia há quem possa esconder-se.
Onde há sonhos, há vagalumes cheiro de orvalho, flor sem perfume portas lacradas, muro, tapume de teu olhar ninguem esta imune.
Mas quiseras viver o momento de Castro Alves, Quintana ou Drummond Falar em versos, poemas ao vento soprar aos ouvidos acordes de Tom.
Saberia distinguir que o bom dessa vida por mais sofrida que ela seja se mantém segredos de cabeça erguida nem que afundes o barco na peleja.
E de tanto "ouvir" o poeta declamar embalsamado nos ares do nascer do dia olhei o mar do fim da noite chocalhar e atirei-me nele embebecido de poesia.
Tropicanamente o sol envolveu o tempo e entre o céu e o mar não há dor nem tormento Somente a paz que traz, coisas que ninguem faz exequindo, perfeitamente, o momento.